O processo de tomada de decisão, se avaliado separadamente, pode parecer genérico e abstrato. Afinal, falar sobre escolhas é o mesmo que falar sobre inúmeros momentos do dia a dia de um gestor e seus colaboradores.
E como decidir envolve prever desdobramentos e consequências, nem sempre elas devem ser rápidas e irrefletidas. Em alguns casos, é recomendável, até mesmo, que análises probabilísticas sejam empregadas, como sugere Walter Frick na Harvard Business Review.
Seja como for, ter uma visão crítica desse processo vai levá-lo — e à sua empresa — a campos mais conhecidos, acertados e racionais. Continue a leitura!
O que representa a tomada de decisão nas organizações
Uma decisão pode ter resultados drásticos, e nem sempre isso é ruim. Por outro lado, quem é conservador por natureza costuma sofrer um pouco ao longo desse processo. São ossos do ofício de todo líder: decidir e lidar com as consequências.
No entanto, tomar decisões não é um jogo. Certamente envolve apostas, mas elas são muito mais racionais que blefes em um jogo de cartas. Se você costuma decidir muito rápido e sem consultar ninguém, saiba que isso é mau sinal.
Em geral, o processo de tomada de decisão deve ser dividido. O líder e seus colaboradores vão lidar com as consequências do processo, portanto, é justo com as duas partes que uma decisão importante seja discutida e que as opiniões individuais contem para a escolha.
Como melhorar a tomada de decisão nas empresas
Abaixo, relacionamos pequenas ações que podem suavizar as consequências negativas e potencializar as positivas de uma escolha crucial.
Se segui-las, você vai se sentir menos solitário no processo de tomada de decisão, e vai passar a encará-lo como parte do processo, não necessariamente um acerto ou erro de gestão.
Invista no planejamento estratégico
Decisões são tomadas com base em números, muito mais que em outras coisas. Então, elas devem ser pensadas de acordo com a análise de desempenho, gráficos e dados que o negócio fornece.
O processo de planejamento de uma decisão leva em conta a performance da empresa em contextos semelhantes e diversos àqueles que a decisão impacta. E quem esboça esses contextos para você não é a sua memória ou a dos colaboradores, mas as métricas.
Planos de gerenciamento de riscos também são uma ótima ideia para lidar com consequências drásticas.
Use a criatividade
No entanto, isso não significa que tomar uma decisão tenha se tornado algo que um software pode fazer. A adaptabilidade e criatividade humanas é que são o diferencial em momentos como esse.
Então, tenha em mente que os dados são frios, e é você quem pode humanizá-los, enxergando cenários e interpretações profundas a partir do que eles mostram. Se conseguir aliar análise e criatividade na medida certa, suas decisões vão melhorar muito.
Ouça a opinião dos colaboradores
Vale a pena reforçar: os rumos das decisões afetam a todos. E a melhor é aquela que leva em conta os recursos de que você dispõe e entre eles está o seu time de colaboradores.
Ouça o que a equipe tem a dizer, simule cenários conjuntamente e leve em consideração os receios e projeções deles. Isso aumenta, inclusive, o espírito de equipe para enfrentar as consequências da decisão, sejam elas positivas ou negativas.
Escolher com base em projeções é algo que você faz várias vezes por dia, mas também uma arte. Coloque um pouco de atenção em cada etapa do processo e divida a tomada de decisão com a equipe!
Descubra, no nosso artigo, como a análise de mercado pode impactar suas decisões mais rotineiras. Sem dúvida, ela importa muito para as suas escolhas!
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